segunda-feira, 31 de outubro de 2011

14

Obrigado.
Obrigado pelo tudo e pelo nada. Pelas lágrimas, pelo ombro amigo. Pelo tempo passado junto e pelo tempo passado longe. Pelas noites sem dormir e pelos dias passados sonhando acordada. Pelas piadas infames e os risos sem motivo algum. Por toda a esperança. Pelo amanhã.


Obrigada por ter me salvo do mundo e das pessoas. De mim mesma e do tempo. Da vida e da falta dela. Um eterno salva-vidas.

Obrigado pelas lições de moral que não foram ditas, pelo conforto sem palavras e pelo ritmo adquirido em silêncio. Por todo o espaço entre uma palavra e outra. Pela falta de espaço entre as palavras também. Pelo verbo, pela paciência e pelo obrigado. Você é uma eterna canção.


Pelas súplicas no olhar. Pelo comprometimento e fidelidade. Pelo afago que vai a quilômetros de distância. Pela falta de malícia. Ou por toda ela. Por todo o sentimento e todos os sentidos. Pelo dia que carrega a noite. Pela direção. Pelo corpo que carrega as marcas e as memórias que carregam o corpo.


Obrigada pelo sempre, pelo mais, pelo melhor e pelo depois.
Obrigada pelo poema, pela maravilha e pela doçura. A paz, a força, a candura e o cuidado.
Pelo amor também. Pela amizade também.
Obrigada.


Por toda a vida, obrigada.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

pausa para uma descrição

mais uma semana chega ao fim,
incrível como pode parecer muito
ou muito pouco
mas o resto da vida está logo ali, na próxima esquina
só esperando para te pegar de jeito
e então você descobre que não se importa com esse para sempre
por que ele sempre esteve te esperando, o momento exato pra te provar que não é só cinema
que por mais difícil que possa ser, as vezes as coisas dão certo de um jeito tão grande
e tão perfeito que AH!
nem tem como descrever.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

uma luz que brilha intensa

e essa felicidade insana, que parece uma fumaça multicolorida que deixa os meus sentidos torpes e a minha vontade única. Ela tem sido a minha maior companheira.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

e o meu amor

sonhou o sonho
cantou o hino
abraçou o espaço
e o sonho, o hino e o espaço se uniram pra dar forças a ele
e ele se tornou o que sempre fora, o meu amor
aquele amor em todos os rostos, todas as fronteiras e todas as vontades.
e os rostos, as fronteiras e as vontades se uniram e me mostraram o que eu sempre soube
ele, o meu amor.

sábado, 23 de julho de 2011

por você











é tão bom saber que é assim.
que é você.
é tão bom, que as palavras fogem. o peito grita. a boca grita. o vento grita.
aí quando a gente vê, o grito virou verdade


e ficou gravado no peito, na boca, na alma.
e nada vai conseguir tirar daqui.
ainda bem;

terça-feira, 12 de julho de 2011

aí a tempestade acaba.

todo mundo dá graças,
volta pra vidinha monótona
e você me despedaça por inteira.
É isso aí. agora as coisas estão nos seus devidos lugares novamente.

domingo, 10 de julho de 2011

um lugar, um sorriso, uma vontade.
as vezes é só disso que eu preciso, baby.
tudo o que é necessário para me fazer feliz.
e se pra você também for o que importar, 
então vamos juntos.
me dá a mão agora. sinta o vento.
sinto o vento chamando os nossos nomes e os nossos corações.
porque a alma está morrendo de vontade de responder, e de correr.
louca e sem medo por todos esses luares, todos esses lugares
tão conhecidos nossos.
e então vai transbordar tudo o que se guardou até agora.
uma linda dança das náiades e dríades e todas as ninfas.
e tudo então ficará como deveria, em seu devido lugar.

sábado, 25 de junho de 2011

dancing with myself

e eu achei que tinha medo mesmo é esquecer daquilo que deveria me fazer ser o que sou.
Mas aí se percebe que isso é um monte de lixo pseudo-verdadeiro, escória.
Nada funciona na prática e o que acaba deixando assustada de verdade, uma garotinha apenas, escondida embaixo das cobertas, rezando para ser salva, é aquilo o que ela é de verdade.
O que assuusta mais do que tudo é aquilo o que mais fortalece, a única coisa capaz de fazer sentir, de suportar.
Eu sou a única coisa que me aflige, e é por isso que assusta tanto, por que só a realidade tem o dom de ser cruel, e só eu posso ser minha pior inimiga.

terça-feira, 21 de junho de 2011

oração

e aquela mania de achare que na vida só vai existir uma pessoa que vai te entender, te suprimir.
aí a gente acorda, lava o rosto e ri da própria cara.
se liberta dessa obrigação de sentir.
reaprende o que é sentir. como sentir.
e vê que tudo fica mais bonito, mesmo que com um ângulo diferente ou com uma distorção proposital.

domingo, 19 de junho de 2011

Dó maior.


e aquela sensação de não sentir o que está abafado, corroendo por dentro.
Da música nova surgindo por entre borrões de consciência, como num sonho esquizofrênico.
De gritar e não sair som nenhum.
E todas aquelas cores, rodopiando no vento, tingindo tudo com seus tons pastéis.
Tons de lá menor.
Tantos tons florindo.
Cortando a terra para surgir, fazendo tudo sangrar outra vez, e aqueles tons sangrando de novo.
Todos recomeçando a ser.
Tão lindo que dói. Que se perde. Tudo sustenido.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

desabafo


sem lição de moral nem nada, mas a partir do momento que você passa a prejudicar pessoas com quem me importo com todo esse falso sentimentalismo, não posso fazer nada.
se alguém tenta tirar do sério, depois de muito tentar, consegue. E se tudo o que quer é sugar o tempo. Sinto muito, eu não tenho muito o que oferecer.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

lugar comum.

Esses gigantes incompreendidos. fantásticos no seu lugar. frios, macios e desesperados. Nada de olhar para trás e aprender com os erros. Só apenas olhar para trás e sentir de novo. Manter a postura e correr até perder o fôlego. Os olhos fechados. O coração aos saltos.
Os pés ardendo. O corpo que sente a ânsia de se libertar. E não consegue. Tudo girando no mesmo lugar, e aquele riso, que te invade e te rouba e te seduz. Sem você nem ao menos saber o porque. Sem que você se importe. É disso tudo que eu falo. Desse frio que parece saído dos ossos e te toma por inteiro e depois foge, como se por mágica. No lugar dele fica aquele vento no estômago.
Aquela lava que corre pelo couro cabeludo. Por entre as veias. Através dos dedos das mãos e dos pés. E quando a gente percebe, não é mais a gente quem está lá é um estranho lindo. Ou um horrível desconhecido. Coisa metade gente metade gente. Como se fosse você mesmo sem ser, e meu amigo, quando essas coisas acontecem...
Acredite, falta pouco. Segurar na mão e mergulhar num vazio, num escuro e num medo absurdo, para em seguida tudo isso virar poeira na memória. Os erros tornam-se luz. Rindo de você. E apontando e julgando.
E por mais ridículo. não importa. você deixou de se importar no mesmo momento em que deixou de temer. Logo tudo virará um sonho enevoado e voltará a ser aquela primeira condição.
Indo e voltando infinitas vezes.
E sem que possa sentir já mudou tanto que nada sobrou de você mesmo. Só esse estranho e desconhecido que insiste em te preencher.
 

sexta-feira, 3 de junho de 2011

sábado, 12 de fevereiro de 2011

follow your bliss

Depois de esperar muito por certos momentos a gente percebe como isso pode soar estúpido, mas o jeito como essas escolhas acabam afetando a nossa vida é incrível.
Do mesmo modo pode soar surreal o modo de reagir a esses fatos das pessoas ao nosso redor.
Se sentir extremamente realizada não é sinônimo de felicidade, e estar feliz não é sinônimo de aceitação.
Mais para a prosa do que pro resto ultimamente, e ainda assim sem muito de qualquer um dos dois.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

eu sei que eu também quis,
eu sei que eu também planejei isso.
mas de que adianta dizer que não é nada?
só uma mentira. mais uma mentira.
por mais que esteja ensaiado, o discurso custa a sair.
eu gostaria que tudo fosse mais simples.
eu sinto que você percebe isso.
até o final dessa palhaçada.

sábado, 1 de janeiro de 2011

2011


 Pra você guardei o amor que nunca soube dar, o amor que tive e vi sem me deixar. Sentir sem conseguir provar. Sem entregar e repartir. Pra você guardei o amor que sempre quis mostrar, o amor que vive em mim vem visitar, sorrir, vem colorir solar. Vem esquentar e permitir. Quem acolher o que ele tem e traz, quem entender o que ele diz no giz do gesto o jeito pronto, do piscar dos cílios, que o convite do silêncio exibe em cada olhar. Guardei sem ter porque nem por razão ou coisa outra qualquer. Além de não saber como fazer pra ter um jeito meu de me mostrar. Achei vendo em você. E explicação nenhuma isso requer, se o coração bater forte e arder no fogo, o gelo vai queimar.
 Pra você guardei o amor que aprendi, vem dos meus pais. O amor que tive e recebi e hoje posso dar livre e feliz. Céu cheiro e ar na cor que arco-íris risca ao levitar. Vou nascer de novo: lápis, edifício, tevere, ponte. Desenhar no seu quadril. Meus lábios beijam signos feito sinos. Trilho a infância, terço o berço do seu lar,


 L.F.N.F.