quarta-feira, 8 de junho de 2011

lugar comum.

Esses gigantes incompreendidos. fantásticos no seu lugar. frios, macios e desesperados. Nada de olhar para trás e aprender com os erros. Só apenas olhar para trás e sentir de novo. Manter a postura e correr até perder o fôlego. Os olhos fechados. O coração aos saltos.
Os pés ardendo. O corpo que sente a ânsia de se libertar. E não consegue. Tudo girando no mesmo lugar, e aquele riso, que te invade e te rouba e te seduz. Sem você nem ao menos saber o porque. Sem que você se importe. É disso tudo que eu falo. Desse frio que parece saído dos ossos e te toma por inteiro e depois foge, como se por mágica. No lugar dele fica aquele vento no estômago.
Aquela lava que corre pelo couro cabeludo. Por entre as veias. Através dos dedos das mãos e dos pés. E quando a gente percebe, não é mais a gente quem está lá é um estranho lindo. Ou um horrível desconhecido. Coisa metade gente metade gente. Como se fosse você mesmo sem ser, e meu amigo, quando essas coisas acontecem...
Acredite, falta pouco. Segurar na mão e mergulhar num vazio, num escuro e num medo absurdo, para em seguida tudo isso virar poeira na memória. Os erros tornam-se luz. Rindo de você. E apontando e julgando.
E por mais ridículo. não importa. você deixou de se importar no mesmo momento em que deixou de temer. Logo tudo virará um sonho enevoado e voltará a ser aquela primeira condição.
Indo e voltando infinitas vezes.
E sem que possa sentir já mudou tanto que nada sobrou de você mesmo. Só esse estranho e desconhecido que insiste em te preencher.
 

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