terça-feira, 28 de dezembro de 2010

então o natal já foi.

mais ele não saiu de mim.

 fica aqui.
Tá me enxendo até agora.
Me completando, me exaurindo.
então eu sigo.
porque o ano novo já chega,
e algo vai ter que sair pra deixar espaço pra ele.

sábado, 18 de dezembro de 2010

e então seu sorriso cintilando, brilhando acima daquelas,
ofuscando tanto que me fez esquecer do porque eu queria fugir, do porque eu tentei fugir.
não deu certo, não foi mesmo?
só pense a respeito disso.
mesmo depois de achar que estava tudo perdido durante muito tempo.
ou talvez só pelo tempo suficiente, bem vem você e me invade de novo.
com permissão de quem, eu pergunto? já não basta pra você tudo da última vez?
pelo visto não.
e pra mim também não basta, eu quero mais, muito mais que isso.
 e talvez eu até consiga dessa vez

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

você me bagunça toda. e eu odeio isso.
eu amo odiar você
e odeio não saber mais o que querer.
o certo errado se confundem, parece só mais uma comédia romantica da tv,
mas talvez seja só o novo hit pop daquela banda cheia de música melosinha...
não, isso é sobre nós dois, e se a gente continua assim.
odeio o jeito como mexe com a minha cabeça...
isso é uma droga. uma grande droga.
mais não é disso que tudo se trata?

uma droga monumental? um perigo pra nós mesmos?
bem, eu acho que a gente vai descobrir.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

I Believe I Can Fly


algo muito bom está acontecendo, a melhor coisa que jamais se imaginou, mas só irá perceber isso quando já estiver lá.
e se eu puder apenas acreditar em tudo isso, talvez seja verdade.


segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

calor.

esse calor me mata. modorrento ou não.
 nunca importa.
me consome tanto uns poucos minutos dele quanto uma longa maratona, e cá entre nós, eu não sou a pessoa mais atlética que conhecemos
e essa instabilidade toda...deixa tão ansiosa, tão perdida.
nem sei mais como fazer.
algum tempo atrás me prometi parar de fugir, mas é difícil se quem foge não é você.
esperei um tempo até ele voltar.
acho que sempre soube que não aconteceria. que pena.
mas não é isso o que me incomoda, é essa situação toda. tá muito "capenga"
odeio situações assim.
quero as coisas claras, mesmo que sejam só espirais de fumaça, não importa.
eu preciso ver, e mais que ver, eu preciso sentir tudo isso.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

depois de não acreditar, de não esperar, de muito querer.
lidar com essa bagunça toda.
tanto cansaço, tanto medo, tanta raiva.
de repento brilha, e permanece lá, um pequeno cristal de felicidade.
uma esperançazinha me mantedo aquecida.
você consegue perceber isso?
queria guardar em um caixinha com laço e fita, pra poder ficar olhando brilhar quando desse vontade.
pegar na mãe de vez em quando.
e depois colocar no lugar novamente...
estou quase lá, só falta encontrar a fita para a caixinha...

domingo, 5 de dezembro de 2010

sábado, 4 de dezembro de 2010

eu NÃO quero mais.

odeio quando fingem que se importam
mas é só a curiosidade do momento ajudada pela oportunidade de jogar na minha cara depois o quanto eu fui idiota.
odeio me sentir patética, cretina e filha da puta, por maior que seja a frequência com que eu sinta isso.
odeio a vida não ter poesia, o romantismo ser uma invenção e toda essa farsa bem educada que cerca a hipocrisia das pessoas.
odeio o modo como a vida se parece com aquele filme tonto que eu assisti quando era criança e nunca descobri o nome, onde a vida do cara era um reality show, e ninguém contou ou peguntou para ele se era isso que ele queria..
odeio essa merda toda de fragilidade e insegurança, toda essa fraqueza que me domina, me impera.
odeio como eu sempre volto atrás e acredito que tudo pode valer a pena, como tudo cintila e como sempre volto a acreditar que as coisas e as pessoas podem valer a pena.
odeio como tudo é instinto ou questão de praticidade. odeio tanto.
odeio até o fato de que ninguém vai se importar com isso, mas eu provavelmente odiaria também se alguém realmente se importasse com isso.
odeio a forma com que culpo os inocentes e os que nada tem a ver, mas isso é só a teoria do caos de novo, não é? aquele negócio da borboleta e o furacão.
odeio vocês, todos vocês, mas ainda maior que esse, é o meu ódio por mim mesma. porque eu sei que daqui a alguns dias eu vou ler isso e achar que foi só eu sendo dramática de novo.
odeio tanto que nem sei mais se odeio. tanto que nem sei mais odiar.